A festa está pronta, o governador já chegou, sendo recepcionado pelos Macuxi com a tradicional dança Parichara, em que todos dão o braço e andam juntos para a frente e para trás.
O governador no meio das indígenas. Atenção no menino no colo da mãe da ponta… ele está com um “acesso venoso”… ou seja, está “internado” na Casai.
Os Yanomami vem correndo, gritando e balançando longas lanças ou seus arcos. Estão enfeitados para festa e este é um destaque especial. Os homens não se enfeitam tanto, pintam as pernas e um ou outro usa cocar.
As mulheres se enfeitam com penas, se pintam, e também utilizam flores como brincos e como enfeites de cabelo. No rosto das mulheres vários piercings são preenchidos com pequenas varetas de bambu que dão um aspecto selvagem e exótico. A festa é animada. A maior parte dos indígenas pode não estar entendendo bem o que se passa, mas adora uma festa.
Nosso povo não escaparia de ser tão festeiro: Os índios, nossos ancestrais, são de festa. Os ancestrais negros também o são. Fazer o quê??